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A Evolu​ç​ã​o Criadora

by BLUES DRIVE MONSTER

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artilheiro de sucessos
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artilheiro de sucessos Absolutamente imprevisível e brutalmente intenso, é como assistir um mágico arrancar coisas cada vez mais absurdas da cartola. A gente vai precisar assistir o truque mais dez vezes, ou por mais dez anos, pelo menos Favorite track: Carne burocrata.
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1.
2.
Sonhei que um demônio chegava aos poucos, me acordando afoito com angustia em sonhar; Trazia consigo uma idéia antiga e insistente, que morre na gente se não liberar dessas forças comuns, mas também prisioneiras… Coagido no tempo, perdido no espaço, cantando sozinho seus versos relvados; minguando elogios de um ego decadente, que sabe que a gente, quando se ouriça, não quer confessar. Rezar! Se desesperar no caminho que enxerga, querer largar tudo, achando que não participa do todo e de época ou país se mudar; Largando mão firme e bruta ou leve e certeira, da mão engessada do não querer participar do eterno destruir e criar; da dança dos corpos por sob os fenômenos; da força incisiva de a própria vida comprar! Pagar tudo à vista, sem dívida eterna com quem só quer cobrar; Porra descabida e inzoneira! Como a força da tristeza, que insistimos dia a dia que irá acabar, que o paraíso descerá à terra e humanos imundos irá abraçar Deixemos de encostos, vamos criar uma vida com toda sua grande plenitude e potência, lidar com o instante e o eterno: trazendo luzes ao moderno; Não acha que falta mais sinceridade em nosso olhar?
3.
Instinto em arte só anda metade Do caminho que podia andar Por trás do retoque, do lindo destaque Está o mais importante A força do dito, do dito infinito Trazido por trazer poder Pra fazer povo unido, sem tanto indivíduo Padecendo a florescer Merece destaque toda rosa forte Que fura o asfalto, que impõe sua beleza Mesmo influenciada, tomou seu caminho Comprou suas brigas, aceitou seu destino Procurando compreendê-lo, ou melhor, surpreendê-lo E enquanto uns selam suas chances de um dia começar A mudar Ela selou suas chances de um dia parar De lutar
4.
Nesses tempos de bagunça É que a criança pode andar Incentivo o equilíbrio Do desequilibrar A filosofia primeira Sempre quis incomodar Intuindo, com leveza A incerteza do que há Mas sempre tem alguém com medo De perder estabilidade Nessa nossa ordem social Ter um dia como o outro Um eterno retorno do mesmo Sem velho, novo ou atual E é por isso que eu prefiro Com a mudança me adequar Ao invés de todo tempo Em uma bolha me injetar Se filosofia vira ciência Desaprendemos questionar Pois queremos ter certeza Sem a certeza de se estar
5.
E na hora de valorar As possibilidades de busca Na existência devemos priorizar A verdade estável ou uma vida livre? Incitar a paixão De ir dormir e não dormir De alegria que no outro dia Poderei fazer mais! E esse mais bem me convence Enquanto me entendo não consciente Totalmente do que rola ao meu redor Mas é diferente contentar-se Nem saber opinar entre a mudança Ou a preservação Sentir no caminho um desconforto De ser sustentado por tantos órgãos Miríades de moléculas, átomos E no fim pouco com isso criar Existem vidas mais “simples” Como o vírus, que moveram mais gente Isso não é uma birra decadente Mas talvez pareça e, felizmente, Tudo morre e dá seu lugar E na hora de misturar As possibilidades de formas De viver e de criar Que me dão a liberdade de ser só o que sou Não se importe com o outro olhar Formatado sem saber que opina com interesse Interesse em mudar ou preservar Escondido por discursos sob o flanco Da carne burocrata
6.
Negação 03:41
Ajo assim sem pensar, penso assim sem saber; Meu figurino A, meu figurino B; Borboleta negou, borboleta nasceu; A tensão de A contrapondo-se a B é o que há! Me nego a sentar e refletir com você Isso só vai lhe abalar a imagem do meu ser Parece até dejá-vú, algo muito aquém Odeio te enfrentar, e te amo também Mas não vou deixar pra lá isso aí De saber mais ou menos de onde Tiraste o que diz, fundamentos e tal Ó, sua chancela cruel, que ainda molda meu ser Me transforma, aos poucos, no que escolheu pra mim O que é que Deus quis há tanto fazer Que me envolveu? Mas será que não é melhor a imanência Ao invés da transcendência? Ajo assim sem pensar, penso assim sem saber; Meu figurino A, meu figurino B; Borboleta negou, borboleta nasceu; A tensão de A contrapondo-se a B é o que há! Me nego a sentar-me, inibir-me, abster-me; O fundo do mar, e o universo do universo evidente; Não sou Ser, sou Devir; Sei que você é, também! O eterno escoar, a síntese que se forma sem cessar! Um novo dogma surgiu; Claramente, sou um homem racional E ouçam o que vou dizer!
7.
Votos de Luz 03:13
A determinação herdada pelo sol, pelo som e pela dor Tantos caminhos, poucas chances da nossa corda não se arrebentar Comi o pão que o diabo amassou quando eu perdi a mágica das coisas Chupei chupeta até os dez anos pois eu tinha um medo colossal de me desprender da infância A determinação herdada pelo pai, pelo irmão e pelo amor Tantos caminhos, poucas chances da nossa corda não se arrebentar
8.
9.
Esqueça só um pouco o chão que pisa O que foi que você fez para chegar onde chegou? Toda hora, todo lado, todo mundo Todo espaço e tempo em vão; Homem das marcas, abra a mente E venha ver se o mundo é mesmo assim, tão mal ou bom Tá bom para você só cantar? De boa no seu canto, só a teorizar Olhando para si e o que quer ser? Oh, meu alucinógeno do sol Que faz a minha perna se mexer e também Elucida os atos falhos e o poder à quem Terá este fardo a carregar Esqueça só um pouco o chão que pisa Alienaram todos, o que posso fazer? Continuar a andar… Não tem o que fazer Do outro lado de cada produto novo Existe o que chamo de irmão O amor? O amor já foi vendido para quem quis tê-lo um dia Em sua insólita coleção Tá bom para você só cantar? De boa no seu canto, só a teorizar E quando a lucidez bater, chorar? Oh, meu alucinógeno do sol Que faz a minha perna se mexer e também Elucida os atos falhos e o poder à quem Terá este fardo a carregar
10.
Qual é a causa do nosso sofrimento? Se buscamos sempre tentar estar Em um tempo e espaço diferente desse que aqui está Seja para acusar um outro, seja para adentrar uma obra Seja pra dizer que não consegue superar um antigo mal Triste cair nisso, sempre evito Acredite mais na força do pensamento Entre outras, acredito mais na força do pensamento
11.
Já dá pra afirmar, de pronto, Que posso, mesmo fraco, me equilibrar Seja em acordes ou pensar Sentindo, talvez sem poder explicar Foge o tempo e, quiçá Subindo, sentindo o sentido escondido E zás, cobrindo a vontade de terminar O que, sem você, nunca existirá Será que tendemos a dar menos importância às coisas Conforme as temos em demasia e maior exatidão? Sucumbe ao costume, à falta de turbilhão próximo À linha que divide o que lhe dão, o que pensa, o que vê E o que acredita que vai Sozinho lhe resolver! Tudo o que criar, quando em quando Virá sem uma peça complementar Dizem que assim não dá pra brincar! Já digo que foda-se, assim é possível criar!
12.
Será caso de altruísmo Ou de um interesse em profusão? E então? Decora textos tão ambíguos E digere os fatos de antemão Ou não? Sem gosto por líder político Representatividade, não! Acabou! Sem gosto por modelo empírico Abaixem essa representação Acabou! Vem escolher O “menos pior” Pra escolher Gira, gira, muda mundo Suspenda o artifício “nobre” Controlador e centralizador do outro sentir E ao que me incubir, saiba, desde esse instante Poderoso e ansioso, que a vida não acaba ao morrer Sufoque o monstro, esse “Eu”!
13.
Élan Vital 03:49
Chega de ser tolo Viver achando que uma hora estará satisfeito Não sabe sequer se quer chorar Sequer sorrir Vou tentar ser mais afirmativo E dar um pouco mais de mim nisso De tentar ganhar independência Desse bombardeio todo Que querem nos botar É hora, pois, de amadurecer Desaprumar a consciência Desse plano simples Condicionar, não ser condicionado Sem a petulância de dizer Que sabe o que é “o melhor” Não acha que é um pouco demais pensar Que a realidade é necessária E nós temos um papel definido E o que mais desejamos ou tememos Está por aí, fruto de nós mesmos Rebaixando a vida e lamentando Tudo o que é natural Eu já cansei Não me acho mais Tão especial Por que devo achar Que eu sou mais Que um feijão?
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Paralelas 05:56
Bom, Finalmente acordei sem querer me odiar Sem enxergar em mim o fracasso, o que me faz parar De tentar tocar o dia, me incendiar Quero aproveitar um pouco Suas canduras indiscretas, Belchior em Paralelas, E hoje é o dia de sustentar-me sempre alegre Igual criança, não devoto da esperança, Como imputam-me ser Mas cá entre nós, Acordar não tem sentido se não tem Agir de uma forma coerente com seu Pensar, vezes crente, vezes cético E alçar dias mais brilhantes Sem ignorar instantes Reaprender, com não humanos, o que era Ou ainda é…? O mundo é para quem nasce para o conquistar E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão. Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez. Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo, Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu. Talvez saiba onde vou chegar Mas a vida leva pra onde quer E solta a voz do coração Pra forjar um caminho Mas sou e talvez serei sempre o da mansarda, Ainda que não more nela; Serei sempre o que não nasceu pra isso; Serei sempre só o que tinha qualidades; Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta, E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira, E ouviu a voz de Deus num poço tapado. Sou um tapado! Quase esqueci que hoje o instante alegra-me
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Como justificar que a palavra “mar” Pode abarcar todo o saber Que se esconde lá? Como posso negar que ao medir você Não meço a mim? Borda, torto, um novo traço pra mim Borda, torto, um novo traço pra mim Borda, torto, um novo traço pra mim Borda, torto, um novo… Torna se você matou a primeira Torna se você afirmou o negado Torna se aceita pra si a diferença Torna se você continuará a insistir Em não perde-se no caos Viver não é mais um conto de horrores Viver não é mais um algo a acontecer É natural Viver é não parar pra comparar É deixar ser o que só poderia ser O que não precisou de mim Pra germinar e seguir sua harmonia Mas que pelos afetos será determinado, sim Sou só um convalescente desvairado Que soa a febre toda até secar E vê no esquecimento faculdade De acentrar, de fitar o futuro do ser Um poder grande como o lembrar Para acordar e viver outro dia Sem toda a carga de chumbo Que toda história, quando é própria, tem Viver não é mais sofrer pelo perdido Se é que de perdido é bom falar Pois o todo é só um

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released December 1, 2023

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