1. |
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Pra quê pressa pra trampar?
Pra quê pressa pra sofrer?
Pra quê pressa pra amar?
Pra quê pressa pra beber mais?
Seja meu abrigo
Das horas extras do patrão
Eu tenho que me virar
Pois não sei falar inglês
Largo tudo pra cantar
Largo tudo por você
Quando paro pra pensar
Tenho medo de me empurrar
para o mal, para o bem, para o que quer que seja
Sou o que sou, sou o que sou, sou o que sou
Sou o Sol...
Não há tempo pra chorar
Não há tempo pra sorrir
Não há tempo pra brincar
A vida não é assim
E digo mais: me arrebenta
Pois só seu corpo me esquenta
Não ligo de me dilacerar
Se no outro dia eu vou te ver
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2. |
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... Rosebud
... Rosebud
... Rosebud
... ROSEBUD
Seu cheiro está impregnado em mim
Eu não consigo deixar de viver assim
Preciso me alienar ou posso morrer
Sem tanta inutilidade que vejo na TV
Pois é né...
Podemos fingir que o homem na lua nunca aconteceu
Em 69;
E as luzes de neon que brilham no céu não passam de ilusões
É o que eles dizem...
Então por que você não vai correr atrás... do que acredita?
E então por que você e eu não temos razão no que nós mesmos vemos?
Calem-se todos, deixem-me em paz, deixem-me acordar
Bang!
Rosebud.
Calem-se todos, deixem-me em paz, deixem-me acordar
Bang!
Rosebud!
Rosebud!
Rosebud!
Seu cheiro está impregnado em mim
Eu não consigo deixar de viver assim
Preciso me alienar ou posso morrer
Sem tanta inutilidade que vejo na TV
Pois digo que aqui jaz minha carta ao amor
Porque já sei escrever, quero ser doutor
Então por que você não vai correr atrás... do que acredita?
E então por que você e eu não temos razão no que nós mesmos vemos?
Calem-se todos, deixem-me em paz, deixem-me acordar
Bang!
Rosebud.
Calem-se todos, deixem-me em paz, deixem-me acordar
Bang!
Rosebud!
Rosebud!
Rosebud!
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3. |
Negação (Bureau Studio)
03:37
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Ajo assim sem pensar, penso assim sem saber;
Meu figurino A, meu figurino B;
Borboleta negou, borboleta nasceu;
A tensão de A contrapondo-se a B é o que há!
Me nego a sentar e discutir com você
Isso só vai abalar-te a imagem do meu ser
Parece até dejá-vú, algo muito aquém
Odeio te enfrentar, e te amo também
Mas não vou deixar pra lá isso aí
De saber mais ou menos de onde
Tiraste o fundamento do que você diz
E sua chancela cruel, ela molda meu ser
Me transforma, aos poucos, no que escolheu pra mim
O que é que Deus quis há tanto fazer
Que me envolveu?
E será que não é melhor a imanência
Ao invés da transcendência?
Ajo assim sem pensar, penso assim sem saber;
Meu figurino A, meu figurino B;
Borboleta negou, borboleta nasceu;
A tensão de A contrapondo-se a B é o que há!
Me nego a calar-me, inibir-me, abster-me;
O fundo do mar, o universo evidente;
Não sou ser, sou devir;
Sei que você é, também!
O eterno escoar, a síntese que se forma sem cessar...
~*Dançando no caos*~
Um novo dogma surgiu;
Claramente, sou um homem racional
Sim...
E ouçam bem o que vou dizer!
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4. |
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Bom saber que os versos não se esqueceram de mim
Singela homenagem a um homem com medo de se distrair
Pois é, doutor... digo, o caso é complexo!
Eu peço e suplico: por favor, não o deixe morrer
Não pretendemos conhecer!
Tanto imbróglio oculto nesta nova aquisição
Livros e livros reunidos sem razão
Cada vez que espio o povo indicando com a mão
Parece fácil e claro, mas é ali que se esconde o tal
Mal sei o que é preciso pra fazer
Crescer o espírito de guerra das razões
A arte é o mastro das nações
Cadê o valor?
Pra descartar?
Enrugado cinza e frio
Conhecimento sem valor?
Cadê o valor?
Pra descartar?
Enrugado cinza e frio
Bom saber que os contos não se esqueceram de mim
Sigilo obtuso, apesar de sincero cheiro de alecrim
Pois é, doutor... digo, o caso é complexo
Eu peço e suplico: por favor, não o deixe morrer
Nós precisamos de você!
Ricas/vivas/limpas almas não sabem colher
As amargas/rasas/raras almas do saber
Cada vez que espio o povo indicando com a mão
Parece fácil e claro, mas é ali que se esconde o tal
Mal sei o que é preciso pra fazer
Crescer o espírito de guerra das razões
A arte é o mastro das nações
Cadê o valor?
Pra descartar?
Enrugado cinza e frio
Conhecimento sem valor?
Cadê o valor?
Pra descartar?
Enrugado cinza e frio
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5. |
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Não se preocupe
Com o aparente estado de estagnação que estou
Não se assuste
Achando que o "iluminar" só tem uma única direção
Não quero mais
Ser pessimista e sofrer com minhas antecipações
E o nosso lar
Será envolto em um calor que ungirá as ambições
Talvez...
Hoje, o seu cheiro
Está intrínseco no álcool e na minha direção
Não vejo escombros
No fim do túnel, no fim do túnel
Eu tenho medo até de mim mesmo
Quando exploro o vasto e profundo
Ser que vive em minhas entranhas
E incendeia o meu coração
Será que o asfalto
Se lembra do que já passei
E de quem um dia eu já fui?
Será que o vento
Se encarregará dos meus anseios?
Eu tenho medo até de mim mesmo
Quando exploro o vasto e profundo
Ser que vive em minhas entranhas
E incendeia o meu coração
Não sou imóvel.
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6. |
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Meia noite já passou
E eu ainda estou aqui
Minha mente voa pra bem longe, por aí
Ninguém pode mais me ouvir
Ninguém pode mais me ver
E eu junto só quem pode me fazer bem
"Eu tenho que trabalhar"
"Eu tenho que estudar"
Já passou da hora de nós vivermos mais
Meu amor, muito prazer
Essa noite é pra você
E espero que você só me ame mais
Eu era bem pequeno quando sentia dor
Não era tão distante pra falar de "amor"
O que aconteceu? parece que tudo mudou...
Seu filho quer te ver
Só queria estar com você
Saia de casa!
Me ajude, por favor
Meu relógio já parou
Meu amigo se suicidou
E é por conta da casa!
Hoje chove e estou mal
Ter febre é até legal
Ninguém sabe a dor real da depressão
Meu amor, muito prazer
Essa noite é pra você
E espero que você só me ame mais
Eu era bem pequeno quando sentia dor
Não era tão distante pra falar de "amor"
O que aconteceu? parece que tudo mudou...
Por amor me feri muito
Por pavor eu perdi muito
Só cabia a mim achar o sol e continuar
Eu ainda tenho tempo
A cidade está vivendo
E eu tenho de continuar até me encontrar
Muito tempo
Se passou e desde então
O meu sonho não mudou
E eu quero te ver
Para proteger alguém
Tive que romper a minha paz
Para demonstrar meu valor
Enterrei meus anos
E abracei minha dor
Seu filho quer te ver
Só queria estar com você
Saia de casa!
Me ajude, por favor
Meu relógio já parou
Meu amigo se suicidou
E é por conta da casa!
Por amor me feri muito
Por pavor eu perdi muito
Só cabia a mim achar o sol e continuar
Eu ainda tenho tempo
A cidade está vivendo
E eu tenho de continuar até me encontrar
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